terça-feira, 22 de março de 2011

DIA MUNDIAL DA ÁGUA


Mais da metade da população brasileira não conta com serviços de coleta de esgoto sanitário. E do total do esgoto coletado, apenas 30% recebe tratamento adequado. O Dia Mundial da Água – 22 de março – deve servir para alertar e mobilizar a sociedade sobre a importância da universalização do saneamento básico no país, defende Clóvis Boufleur, gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança. A falta de acesso à água potável e a saneamento adequado causa no mundo 1,6 milhão de mortes ao ano, a maioria delas entre crianças com menos de cinco anos, segundo dados divulgados pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

O acesso ao saneamento básico está entre os fatores que podem influenciar a redução do índice de mortalidade na infância nas regiões mais pobres do país, diz Clóvis. Estudo promovido pelo Instituto Trata Brasil revela que as diarréias respondem por mais de 50% das doenças relacionadas a saneamento básico inadequado, sendo responsáveis também por mais da metade dos gastos com este tipo de enfermidade. O estudo confirma ainda a associação entre saneamento básico precário, pobreza e índices por internações por diarréias.
O saneamento básico – abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e lixo – ganhou prioridade na agenda do governo federal com o lançamento do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Com essa perspectiva, os municípios estão obrigados a fazer planos para pleitear recursos para construir seus sistemas de saneamento. Por isso, diz Clóvis, a par das ações para incentivar o cuidado com o meio ambiente, a Pastoral da Criança motiva suas comunidades para fazer o controle social das obras de saneamento e dos serviços existentes.

Uso consciente da água

Sem água limpa e potável o ser humano adoece e morre. As pessoas precisam de água de qualidade para cozinhar, lavar, beber, assim como precisam de saneamento básico. A celebração do Dia Mundial da Água cria a oportunidade para a reflexão, debate e conscientização sobre a importância da preservação dos recursos hídricos – uma responsabilidade que é de todos.
Com pequenas mudanças de hábito, cada pessoa pode contribuir para a utilização racional e preservação ambiental. A ANA (Agência Nacional de Águas) divulga as principais atitudes que podem fazer a diferença:

. Fechar as torneiras e mantê-las fechadas ao escovar os dentes e ao lavar louças e roupas.
. Regular descargas.
. Manter os encanamentos sem vazamentos: trocar a mangueira pela vassoura para limpar a calçada;
. Usar balde ao invés de mangueira para lavar carro;
. Evitar banhos longos.

Fonte:www.pastoraldacrianca.org.br

terça-feira, 15 de março de 2011

ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESES DE VIDA!

Pesquisa questiona tempo de amamentação exclusiva, mas para entidade há mais riscos de doenças na introdução precoce de alimentos.

O leite materno deve ser a alimentação exclusiva dos bebês nos primeiros seis meses de vida. A orientação da Pastoral da Criança é reafirmada pelo médico Nelson Arns Neumann, coordenador nacional adjunto da instituição, ao avaliar recente estudo de pesquisadores britânicos sobre amamentação que divergem da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a OMS, a amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos. E desde 2001 recomenda, de forma global, que os bebês recebam exclusivamente, sem adição de outros alimentos, leite materno durante os primeiros seis meses de vida.

A prática do aleitamento materno, aliada ao conhecimento dos benefícios da amamentação para o desenvolvimento do bebê, permeia a atuação da Pastoral da Criança em comunidades de baixa renda de todo o país. Desde a gestação, as mães são orientadas e incentivadas para amamentar seus bebês até dois anos ou mais.

"A amamentação tem efeitos imediatos na prevenção de mortes infantis e, também, tem efeitos futuros por prevenir obesidade, hipertensão e diabetes na adolescência", afirma Nelson. "Assim, deve ser tratada como tema de saúde pública, devendo sua prática continuar a ser incentivada por lei. As leis, aliás, devem ser melhoradas de forma a propiciar que todas as mães, não somente as que têm vínculo empregatício ou com a previdência, tenham o equivalente à licença maternidade."

Ao questionar a exclusividade da amamentação no primeiro semestre de vida, os especialistas do University College do Reino Unido consideram que o ideal é a inclusão de novos alimentos já a partir dos quatro meses. A introdução de alimentos semissólidos na dieta das crianças ajudaria a prevenir problemas de saúde, como a deficiência em ferro ou a doença celíaca.

No Brasil, o Ministério da Saúde determina como norma o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, complementando com outros alimentos a partir desta idade e mantido até o segundo ano de vida ou mais. Apesar dos resultados apresentados pela pesquisa européia, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mantém a recomendação da amamentação exclusiva até os seis meses.



Cuidado para não generalizar

Os resultados da pesquisa devem ser avaliados com cautela, na opinião do representante da Pastoral da Criança. "Não se pode generalizar a partir de uma pesquisa ou duas", diz Nelson. "Três milhões de crianças morrem anualmente por diarréia e pneumonia e a amamentação exclusiva protege contra estas doenças".

Este também é o entendimento da pediatra Elaine Pinto Albernaz, professora da Universidade Católica de Pelotas. "Até termos mais evidências, penso que devemos apoiar e adotar a atual recomendação dos órgãos oficiais.lEa acredita que famílias inglesas e de outras comunidades mais desenvolvidas talvez tenham mais condições de adquirir alimentos adequados ao bebê. Entretanto, para a maioria das crianças esta não é a realidade", afirma Elaine.

Além dos benefícios do leite materno protegendo contra infecções e alergias, o ato de amamentar auxilia no desenvolvimento do bebê e na promoção do vínculo mãe-bebê, muitas famílias não têm acesso a alimentos complementares adequados, avalia a médica, também doutora em epidemiologia.

A professora ressalta que a interrupção do aleitamento materno exclusivo pode significar maior risco de infecções por alimentos contaminados ou perda do fator protetor do leite materno, isto em um período de grande vulnerabilidade que é o primeiro semestre de vida. Além disso, pode aumentar o risco de desnutrição no caso das famílias terem dificuldade para oferecer alimentos adequados à criança.

Quanto ao risco de anemia, ela observa que, em algumas situações, como na prematuridade, existe a orientação de suplementação com ferro, sem que isto caracterize interrupção do aleitamento exclusivo, auxiliando na prevenção de anemia.

Para as demais crianças o risco de anemia pode ser maior quando desmamadas precocemente e alimentadas de forma inadequada. "É importante lembrar" conclui Elaine "que as recomendações são para beneficiar a maioria e que situações individuais, muitas vezes, devem ser analisadas no seu contexto".
Fonte:www.pastoraldacrianca.org.br

GERALDO MAJELLA NÃO É MAIS ARCEBISPO DE SALVADOR


Missa e homenagens marcaram a despedida do co-fundador da Pastoral da Criança, d. Geraldo Majella Agnelo, da função de Arcebispo de Salvador (BA) nesta sexta-feira, dia 11. A última missa celebrada por d. Geraldo lotou a Igreja do Bonfim e foi, segundo o cardeal, um ato de ação de graças pelos 12 anos à frente do cargo.

Em 12 de janeiro, d. Geraldo teve seu pedido de renúncia ao cargo de arcebispo de Salvador aceito pelo papa Bento XVI. O pedido havia sido apresentado ao Vaticano em 2008 - quando o religioso completou 75 anos.

Para o lugar de d. Geraldo, o Vaticano designou o arcebispo de Florianópolis, d. Murilo Krieger, que assume a arquidiocese de Salvador no próximo dia 25.

Criação da Pastoral da Criança

D. Geraldo Majella esteve ao lado da Dra. Zilda Arns na criação da Pastoral da Criança em 1983. Na época, Arcebispo de Londrina, ele foi indicado pela presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para acompanhar o desenvolvimento da proposta de trabalho.

O projeto-piloto foi implantado em Florestópolis, cidade pertencente à Arquidiocese de Londrina, no norte do Paraná, que apresentava alto índice de mortalidade infantil. A metodologia comunitária ali desenvolvida de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres redeu frutos. A Pastoral da Criança, 27 anos depois, está presente em mais de 4 mil municípios brasileiros e em 19 países.
 
Fonte:www.pastoraldacrianca.org.br

quinta-feira, 3 de março de 2011

VOLUNTARIOS

La pastoral está presente en la comunidad para actuar en la promoción de la salud y el desarrollo integral de las mujeres, los niños y sus familias. Esta acción se debe a que hay personas que se comprometen a hacer un trabajo voluntario * * en el que compartir sus conocimientos, experiencia y una parte de su tiempo. Estas son personas que viven con el ejemplo y demostrar el amor al prójimo. Es una verdadera obra de caridad cristiana.
* * Los voluntarios de la Pastoral de desarrollar acciones de salud, la nutrición, la educación, la ciudadanía y la espiritualidad de una manera ecuménica en las comunidades pobres. Las actividades tienen por objeto promover el desarrollo integral de los niños desde la concepción hasta los seis años, y una mejor calidad de vida de las familias.
Voluntariado en Pastoral significa:

   
* Parte de la Misión de la Pastoral;

   
* Servir con amor y dedicación a los niños y familias necesitadas;

   
* Tener un compromiso cristiano de servir a la vida y la esperanza y la paz;

   
* Procurar que todos los niños tengan vida en abundancia;

   
* Conocer y participar en la salud básica, nutrición, educación y ciudadanía;

   
* Experiencia de la mística de la Pastoral, que se une a la Fe y la Vida;

   
* Participar en la organización comunitaria;

   
* Ley para la prevención de las causas de la mortalidad infantil y la violencia;

   
* Estar comprometido con el cambio social.


Póngase en contacto con la coordinación de la Pastoral de cerca.

VOLUNTEERS

The Pastoral is present in the community to act in the promotion of health and integral development of women, children and their families. This action is because there are people who are committed to making a voluntary work * * in which they share their knowledge, experience and a part of his time. These are people who live by example and demonstrate the love of neighbor. It is a real work of Christian Charity.
* * The volunteers of the Pastoral develop actions of health, nutrition, education, citizenship and spirituality in an ecumenical manner in poor communities. The activities aim to promote the integral development of children from conception to age six, and improved quality of life for families.
Volunteering at Pastoral means:

   
* Part of the Mission of the Pastoral;

   
* Serve with love and dedication to children and needy families;

   
* Have a Christian commitment to serve life and hope and peace;

   
* Strive to make all children have life in abundance;

   
* Know and participate in basic health, nutrition, education and citizenship;

   
* Experience the mystique of the Pastoral, which joins the Faith and Life;

   
* Participate in community organization;

   
* Act in the prevention of causes of infant mortality and violence;

   
* Be committed to social change.

I want to volunteer - the leader, toys, organizer, trainer - what should I do?
Contact the coordination of the Pastoral closer.

Voluntariado

A Pastoral da Criança está presente nas comunidades para agir na promoção da saúde e do desenvolvimento integral de gestantes, crianças e suas famílias. Essa ação acontece porque há pessoas que se comprometem a fazer um trabalho *voluntário*, no qual compartilham seus conhecimentos, experiências e uma parte do seu tempo. São pessoas que vivem e demonstram com seu exemplo o amor ao próximo. É um verdadeiro trabalho de Caridade Cristã.

Os *voluntários* da Pastoral da Criança desenvolvem ações de saúde, nutrição, educação, cidadania e espiritualidade de forma ecumênica nas comunidades pobres. As atividades visam promover o desenvolvimento integral das crianças, desde a concepção aos seis anos de idade, e a melhoria da qualidade de vida das famílias.

Ser voluntário na Pastoral da Criança significa:

   * fazer parte da Missão da Pastoral da Criança;

   * servir com amor e dedicação a criança e as famílias carentes;

   * ter compromisso Cristão a serviço da vida e da esperança e da paz;

   * lutar para que todas as crianças tenham vida e a tenham em abundância;

   * conhecer e participar das ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania;

   * vivenciar a mística da Pastoral, que une Fé e Vida;

   * participar da organização da comunidade;

   * atuar na prevenção das causas da mortalidade infantil e da violência;

   * estar comprometido com mudanças sociais.



Entre em contato com a coordenação da Pastoral da Criança mais próxima.