sábado, 6 de dezembro de 2014

Voluntários - Celebração Dra. Zilda


 

Funções:

Museu - Receber as Caravanas e auxiliar no que for necessário; distribuição do lanche.
PUC - Receber as caravanas;
Barigui - Receber as caravanas;
Estádio - Receber as caravanas; receber moções; fornecer informações aos peregrinos.
Cemitério - Receber as Caravanas; fornecer informações aos peregrinos.

 

Perguntas e respostas

1 - O que é o Programa de Voluntários para a Celebração Dra. Zilda?
O Programa de Voluntários é uma oportunidade de centenas de pessoas de Curitiba participarem da “Celebração Dra. Zilda - Vida plena para todas as crianças” através da cessão do seu tempo e da prestação de serviços à Causa da Criança.
2 - Quantos voluntários participarão a Celebração Dra. Zilda?
Trabalhando nas ações diretamente ligadas ao evento do dia 10 e 11, serão aproximadamente 2 mil voluntários na “Celebração Dra. Zilda - Vida plena para todas as crianças”.
3 - Qual a idade mínima para ser voluntário no evento?
É necessário ter pelo menos 18 anos, completados antes do início do evento, para poder ser voluntário. Não existe limite máximo de idade.
4 - Como fazer para ser voluntário?
O Programa de Voluntários foi aberto e a inscrição pode ser feita pelo site www.pastoraldacrianca.org.br/pt/voluntarios-para-a-celebracao-dra-zilda ou pelo email contato@pci.org.br.
5 - Como será o processo?
O processo será composto por diversas fases (algumas presenciais e outras online), sendo a participação e aprovação em todas obrigatória:
- Inscrição no site - Online;
- Treinamento geral - Online (leitura de um documento a respeito do evento);
- Entrevistas individuais - Online por meio eletrônico;
- Informativos online - Leitura;
- Treinamento específico presencial (para cada função) - a ser realizado na Coordenação Nacional, Rua Jacarezinho, 1691 - Curitiba (PR) - também aos sábados ou domingos;
6 - Como acompanharei o processo de andamento do Programa ao longo do tempo?
Todas as informações são disponibilizadas no site www.pastoraldacrianca.org.br e, além disso, por e-mail.
7 - O que a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança irá fazer com minhas informações?
Suas informações serão mantidas confidenciais e sob a responsabilidade da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.
8 - Eu poderei escolher em que área atuar?
Os voluntários poderão informar suas áreas de preferência. Porém, durante o processo de seleção, o perfil individual será verificado, assim como as habilidades de cada um.
9 - O que eu vou receber por trabalhar na Celebração Dra. Zilda?
O trabalho voluntário é por natureza um trabalho sem remuneração. Por conta disso, não haverá pagamento de nenhum tipo de salário ou ajuda de custo.
10 - Qual a duração do turno diário de trabalho voluntário?
O turno diário de trabalho voluntário durará até 6h. No dia 10, entre as 10h e 22h, sendo dois turnos (das 10h às 16h ou das 16h às 22h).
11 - Por quanto tempo preciso estar disponível para o evento?
É necessário ter disponibilidade principalmente no dia 10 de janeiro de 2015, das 10h às 22h, além dos dias de treinamento.
12 - Eu não moro em Curitiba. Vou poder participar?
Sim. Mas a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança não poderá se responsabilizar com os gastos de transporte e hospedagem para o dia do evento e para o dia do treinamento presencial.
13 - Como posso entrar em contato com o Programa de Voluntários?
Através do e-mail contato@pci.org.br ou pelo telefone: (41) 2105-0277.

Voluntariado, a força que transforma

Atualmente, é possível dizer que o voluntariado faz toda a diferença em qualquer país ou comunidade. A consciência da força do voluntariado como meio de transformação, nos mais diversos âmbitos, cresce a cada dia. Pessoas de diversas crenças e opiniões têm no voluntariado um ponto de encontro, em comum, para agir em prol do bem. Para quem quer ser voluntário, opções não faltam. Basta olhar em torno da sua comunidade e cada um descobrirá diversas instituições que necessitam da força e presença de voluntários: hospitais, igrejas, escolas, centros comunitários, etc. Basta disponibilidade de doar um pouco de tempo e abertura para trabalhar em equipe. voluntariado 1209
Como a Pastoral da Criança faz
Dentre as muitas opções de voluntariado, uma delas é a Pastoral da Criança, que abrange um trabalho com gestantes e crianças de zero a seis anos. O que move a Pastoral da Criança é a força de seu voluntariado espalhado por todo o país. São milhares de líderes atuando cotidianamente para que todos tenham vida e vida em abundância. Participe dessa ação voluntária. Os resultados são possíveis de sentir na própria vida, especialmente na alegria de servir a quem mais precisa. Informe-se: www.pastoraldacrianca.org.br
vera
 Ir. Vera Lúcia Altoé

“O voluntariado é a base do trabalho realizado pela Pastoral. Os voluntários propagam diariamente fé e vida, entre as crianças, famílias e gestantes acompanhadas em milhares de comunidades em todo o Brasil”, destaca Ir. Vera.

O voluntário é uma pessoa que se torna disponível para um serviço pessoal, espontâneo e gratuito. Quem faz voluntariado cumpre grandes atos de amor mesmo com pequenos gestos, sobretudo, se ajuda as pessoas em dificuldades. A Pastoral da Criança é uma grande rede de voluntários, que atua em todo o Brasil e em outros países também. 5 de dezembro é o dia da Pastoral da Criança em todo o Brasil, justamente para recordar a ação voluntária. Confira o que a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Ir. Verá Lúcia Altoé, diz sobre esse tema que simboliza a essência da instituição.

O que representa o voluntariado na Pastoral da Criança?

O voluntariado é a base do trabalho realizado pela Pastoral. Os voluntários propagam diariamente fé e vida, entre as crianças, famílias e gestantes acompanhadas em milhares de comunidades em todo o Brasil.

Onde a Pastoral da Criança atua? A quem procurar para contribuir como voluntário na Pastoral da Criança?

A atuação da Pastoral da Criança acontece nas comunidades com gestantes e crianças menores de seis anos.Para se tornar um voluntário, procure o coordenador ou a coordenadora da Pastoral da Criança da paróquia mais próxima de você. Também pode fazer contato através do nosso site: www.pastoraldacrianca.org.br

Como é possível atuar na Pastoral da Criança?

A atuação voluntária na Pastoral da Criança pode ser realizada de diversas formas, dependendo da sua vontade e disponibilidade de tempo. Você pode atuar como: líder, brinquedista, brincador, articulador em saúde, capacitador, multiplicador, apoio, comunicador popular, na informática, sendo assessor de imprensa na comunidade, palestrante. Enfim, de várias maneiras.

Ir. Vera, quem é o líder comunitário da Pastoral da Criança? O que ele faz?

O líder é o principal voluntário da Pastoral da Criança, que leva orientações sobre saúde, educação, nutrição e cidadania as famílias que acompanha. O líder precisa ter disponibilidade para desenvolver três atividades na Pastoral da Criança. A primeira atividade é fazer a visita domiciliar. Segunda: reunir essas crianças e essas mães e fazer o dia da Celebração da Vida. E o terceiro momento é avaliar o desenvolvimento dessas crianças, que nós da Pastoral da Criança chamamos de Reunião de Reflexão e Avaliação.
Leia a entrevista na íntegra: Entrevista com Ir. Verá Lúcia Altoé - coordenadora nacional
http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/tema/3369-voluntariado-a-forca-que-transforma

sábado, 1 de novembro de 2014

Cólicas no bebê

Cólicas no bebê
Uma das maiores preocupações dos pais de recém-nascidos é a cólica do bebê. A cólica é muito comum, pois os bebês estão se adaptando à nova vida fora do aconchego da barriga da mãe.  A partir da segunda semana de vida, os bebês podem começar a ter crises de choro que podem durar horas. O choro pode estar relacionado com os gases, mas muitas vezes não dá para identificar a causa da cólica. A aflição dos pais quando percebem que o filho está com cólicas é normal. Nessas horas é preciso lembrar de que as cólicas, normalmente, devem ir embora quando o bebê completa três ou quatro meses.

Como identificar o choro do bebê:

• choro intenso e o bebê não se acalma com nada,
• encolher as perninhas, se espremer e esticar,
• soltar gases quando chora.
Ainda não se sabe exatamente o porque das cólicas. Uma das explicações é que o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo e ele tem dificuldade em eliminar os gases. Se a mãe está amamentando no peito, pode alterar sua alimentação para ajudar a prevenir um pouco a cólica. Uma dica é não comer alimentos que produzam cólicas na mãe.  Se o bebê toma leite em pó, ou leite vaca integral, ele pode ter intolerância ou alergia a algum componente do leite. Então, é melhor conversar com o médico antes sobre qual tipo de leite oferecer à criança, caso seja impossível o aleitamento materno.

Como acalmar o bebê com cólica:

Colocar o bebê no colo bem apertadinho, quentinho. Deixar o bebê em um local tranquilo, fazer massagem na barriga do bebê no sentido horário, ou fazer movimentos de bicicleta, movendo as pernas do bebê delicadamente para estimular a que ele solte os gases e consigua evacuar.

Sempre tem que ser lembrado:

• não esquecer, depois de cada mamada, de colocar o bebê para arrotar;
• na hora de amamentar, a cabeça do bebê deve estar levantada, apoiada na dobra do cotovelo da mãe;
• a pega deve estar correta: numa boa pega o bebê deve colocar na boca a parte escura do peito (aréola) e não apenas o bico do seio;
• cuidar para o bebê não engolir ar na hora da mamada.
Se com tudo isso o bebê continuar chorando e você percebe que não consegue ajudar seu bebê, que tal pedir ajuda? Lembre-se que o choro do bebê não é sua culpa e que a cólica vai passar. Se o cloro persistir por vários dias, o melhor é levar o bebê ao serviço de saúde.
http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/outrosassuntos/2845-colicas-no-bebe

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Obesidade infantil, chegou a hora de mudar essa realidade

  Quem nunca ouviu dizer que quando a criança come, a mamãe fica contente? Ou qual mãe nuncamenino triste sorvete foi ao pediatra dizendo: "Doutor, meu filho não come"? A comida certamente é uma das maiores preocupações dos pais com relação à saúde da criança. Há famílias que transformam o momento das refeições em um verdadeiro campo de batalhas, desespero e acusações. Se a criança não come ou come muito pouco em uma refeição, a família começa a dar "substitutos", para a criança não ficar com fome ou não ficar doente, de "fraqueza". E quais substitutos são esses? Em geral, salgadinhos, refrigerantes, bolos, biscoitos... Isso a criança come e, por isso, deixa cada vez mais de comer a comida saudável para poder receber essas guloseimas. Há também as crianças que só comem algumas colheradas, como dizem as mães, se estiverem vendo televisão, brincando no computador ou, simplesmente, correndo pela sala. É muito comum ver mães com um prato na mão "correndo" pela casa atrás da criança, para ver se ela come alguma coisa. A ansiedade da família só diminui se a criança come. Se comer tudo, então, é uma festa! Sem falar das promessas que são feitas: "Se você comer tudo, vou te dar esse brinquedo..." Com isso, a criança aprende e entende que a ordem é comer! Comer deixa todo mundo da casa feliz e ela ainda ganha recompensas. Assim, para a mamãe ficar contente, e sempre mais contente, algumas crianças passam a comer cada vez mais, a qualquer hora, os alimentos que elas escolhem, o que só faz aumentar os casos de obesidade infantil.


Como a Pastoral da Criança faz
Mudança de hábitos e bons exemplos para combater os casos de obesidade infantil
Quando se fala em obesidade infantil, é preciso entender que a família é quem está no comando da situação, não a criança. Não adianta brigar com a criança porque ela come muito, porque ela está obesa. A violência não resolve nada, só piora as coisas e traumatiza a criança. E nesse estado emocional, a criança passa a comer mais ainda para abafar o medo e a ansiedade. O diálogo, a mudança consciente de hábitos alimentares, a introdução de uma alimentação saudável e de práticas esportivas são atitudes concretas que ajudam a prevenir e combater a obesidade infantil. Só que para isso, é essencial contar com o comprometimento de toda a família. Para proteger a saúde atual e futura das crianças, invista numa proposta nutricional saudável, com alimentos nutritivos, de baixo custo e de época. Use sua criatividade e motive as crianças com palavras de incentivo, atenção e amor. Assim, não só a mamãe, mas todos ficam contentes e as crianças mais saudáveis.

“Ninguém deve ser premiado por comer”, alerta Patrícia.

A obesidade infantil é um problema que atinge muitas crianças brasileiras. Segundo especialistas, a criança obesa tem grandes chance de se tornar um adulto obeso. A entrevista com a Dra. Patrícia Muller da Costa - psicóloga com especialização em saúde mental, que trabalha em Curitiba (PR) - esclarece diversas dúvidas sobre a obesidade infantil, chamando a atenção para questões que envolvem o bem estar emocional e a saúde de maneira geral, pois estão intimamente ligadas.

Como as emoções contribuem para a obesidade?

Existem vários fatores emocionais que podem contribuir para o aumento do peso ou dificultar o emagrecimento. Quando uma pessoa vive em uma situação que gera uma forte carga emocional, o organismo interpreta que é necessário dar uma resposta para essa situação. Para isso, o corpo vai se preparar para enfrentar essa a situação ou para fugir. Para ocorrer esse enfrentamento, há um aumento de produção do cortisol. E os altos níveis de cortisol facilitam o armazenamento da gordura abdominal. Quando a pessoa avalia que não possui recursos para enfrentar o problema que a aflige, ela se sente impotente e se deprime. A depressão altera o apetite. Em alguns casos, o apetite diminui, mas em muitos casos o apetite aumenta. Então, essa é umas das razões para o aumento do consumo de alimentos.

E como prevenir que uma criança se torne uma comedora emocional?

É preciso estar atento às mensagens contraditórias que a gente passa para as crianças. É comum que os adultos enfatizem o desejo pelos alimentos hipercalóricos, mesmo quando fazem isso em um discurso sobre a importância de evitar. Mas a mensagem que fica é que esses alimentos são deliciosos. Outra questão é que, na nossa cultura, os alimentos hipercalóricos são considerados um prêmio. Bolo de aniversário, por exemplo. Ninguém faz uma salada de aniversário. A pizza do final de semana, o ganhar uma sobremesa, “mas só se comer todo o almoço”. Percebam a mensagem implícita: se você se esforçar para comer o arroz o feijão que você não está com vontade, então vai merecer uma recompensa, a sobremesa. O que a gente está dizendo com isso é que o que realmente é bom é a sobremesa. E também estamos dizendo que feijão e arroz devem ser uma coisa ruim, porque é um sacrifício que merece um prêmio. Então, ninguém deve ser premiado por comer.

Como o aleitamento materno ajuda nas emoções e na prevenção da obesidade?

Realmente, o aleitamento é um momento muito especial, muito mais do que o leite que está sendo passado do seio para boca da criança. Então, esse contato físico é muito importante, o olhar da mãe para a criança. E esse olhar entre a mãe e o filho vai favorecer a hora que o bebê já terminou de mamar, entender que já é o suficiente.
Leia a entrevista na íntegra: Entrevista com Patrícia Muller da Costa - Obesidade infantil
Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança. Ouça o programa de 15 minutos na íntegra
Programa de Rádio 1200 - 29/09/2014 - Obesidade infantil
http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/tema/3265-obesidade-infantil-chegou-a-hora-de-mudar-essa-realidade

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Jornal 212 • Receita - Bolo de Pão de queijo

OK 212 Queijo Nikolai Sorokin Photoxpress 5018908Ingredientes:
• 100 ml de óleo
• 100 ml de leite
• 2 ovos
• 1 colher de chá de sal
• 1 pacotinho de queijo parmesão ralado
• 1 colher de sopa de fermento em pó
• Polvilho doce
Modo de fazer:
Coloque no liquidificador o óleo, leite, ovos e o sal. Bata tudo muito bem, até ficar homogêneo. Em uma bacia, despeje a mistura do liquidificador e coloque o queijo parmesão. Adicione o polvilho aos poucos até tomar ponto de massa de bolo. Adicione o fermento e coloque em uma forma de pudim untada com margarina. Asse em forno médio por 30 a 35 minutos.

http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/receitas

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Pai: presença e amor na vida dos filhos

Quem não conhece a expressão: "Deus é pai!"? Se Deus é o que de maior conhecemos, e é pai, então, por analogia, podemos concluir quão grande é a figura do pai em nossa vida. O ser pai, historicamente, passou e passa ainda por diversas fases, que se misturam de acordo com a realidade, cultura e contexto. Pai autoritário, pai democrático, pai companheiro, pai ausente, pai presente... mas sempre pai. Reconhecido ou não, desconhecido até, mas o fato é que todos temos um pai. E o papel desse pai vai ganhando, a cada dia, novos desafios, mas a tendência atual é a de que os pais estão participando sempre mais na vida de seus filhos, palpitando, ajudando, acompanhando e interagindo. Isso é fundamental para o desenvolvimento infantil: pais que marcam presença e que assumem com determinação essa verdadeira missão que é ser pai.

Dia dos Pais, além do comércio e sentimentalismo

Comemorar o Dia dos Pais não é só aquecer o comércio com a compra de presentes, nem cair em um sentimentalismo criado pela sociedade de que nesse dia é preciso "abraçar" e festejar os pais. Pode ser isso também, mas deveria ser, sobretudo, uma ocasião propícia para trazer na discussão a seguinte questão: como estamos colaborando, enquando família, comunidade, sociedade, para que os pais possam exercer seu protagonismo e desempenhar com segurança, autonomia e condições favoráveis as tarefas que competem a eles?
Não basta só cobrar ou exigir que o pai seja de acordo com as expectativas dos demais. É preciso também oferecer a esse pai a oportunidade de se preparar, fornecendo informações, apoio, acolhida e espaço para que ele possa se expressar. Com isso, todos ganham, especialmente a família, que se fortalece e proporciona às crianças um ambiente para crescer com mais harmonia e paz.
Saiba mais: como surgiu o Dia dos Pais.
foto terapeuta sonia
 Sonia Mendes - terapeuta familiar

"Vocês, pais, são muito importantes no desenvolvimento e na personalidade dos seus filhos", diz Sonia Mendes.

Que tal aproveitarmos a proximidade da data comemorativa para refletir sobre o que é ser pai e qual é a sua missão? Sobre a importância do pai na família, confira a entrevista com a terapeuta familiar Sonia Mendes.

Sonia, o pai de hoje é muito diferente do pai de antigamente, não é?

Eu acho que sim, inclusive porque o mundo vai sofrendo transformações, as coisas vão acontecendo e as famílias precisam se adaptar. Consequentemente, os pais também vão se adaptando. No passado, o pai era o provedor, era “o cabeça” da família, aquele pai mais austero. Quando ele ia chegar em casa, a família toda tinha que ficar quieta. Hoje não, hoje pede-se um pai mais participativo. Então, eu acho que é consequência dessas mudanças do mundo.

E por que se diz que o pai deve ser muito mais presença do que presente?

O pai, com o presente, não substitui a presença. Muitas vezes, os pais se sentem culpados por não estarem dando atenção, ou porque não participam da educação, não participam do convívio, não sentam na mesa para comer com os filhos, pra conversar. Eles trazem presentes para os filhos ficarem alegres. Mas, na verdade, o que o filho realmente quer, do fundo do coração, é a presença do pai. É o contato, é sentar para uma brincadeira, jogar uma bola, ler um livrinho. Então, o pai com presente não substitui a presença.

Hoje, algumas crianças têm dois pais, e outras vezes um padastro. Como se dá essa convivência?

Primeiro, antes de mais nada, o pai biológico é o pai biológico. Hoje em dia, há muitos casais separados, então, muitas vezes, os filhos convivem com o padastro. O padastro também pode exercer alguma função paterna, o limite, prover algumas coisas. Mas esse contato com o pai biológico deve também ser um contato afetivo e de preferência evitar um conflito. A criança, quando está com o padrasto, vai seguir as regras daquela família. Quando ela está com o pai, ela vai vivenciar de acordo com a casa do pai, no convívio com o pai.
Confira a entrevista na íntegra: Entrevista com Sonia Mendes - Dia dos Pais

http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/tema/3200-pai-presenca-e-amor-na-vida-dos-filhos

sexta-feira, 28 de março de 2014

Fábrica de brinquedos

Carrinho de Garrafa pet
Material: uma garrafa de plástico de 2,5 l e oito garrafas iguais de plástico de 2 l, arame, tampinha.
Como fazer:
1. rodas: recortar o fundo das oito garrafas menores, furar no meio e juntar dois a dois com durex para formar as rodas;
2. fazer quatro furos na garrafa de 2,5 l, sendo dois de cada lado por onde passará o arame para prender as rodas;
3. recortar na parte de cima da garrafa grande para fazer o párabrisa ou colar parte de uma garrafa para fazer a capota;
4. enfiar o arame bem reto na carroceria e depois em cada roda, dobrando no final para ela não se soltar.

Obs: o carro pode ser feito também com garrafas menores como os da foto abaixo.

http://pastoraldacrianca.org.br/pt/fabrica-de-brinquedos?showall=&start=5

segunda-feira, 3 de março de 2014

Tráfico de pessoas: fique atento a esta realidade!

De uns tempos para cá a expressão “tráfico de pessoas” começou a ficar cada vez mais frequente nas conversas e nos noticiários.  Nas igrejas, com a discussão da Campanha da Fraternidade 2014, cujo tema é Fraternidade e Tráfico Humano e o lema é“É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). O tráfico de pessoas não é algo novo. A história da humanidade está repleta de exemplos e na própria história do Brasil temos a lamentável época da escravidão indígena e  africana.

Como a Pastoral da Criança faz

A Campanha da Fraternidade deste ano traz uma grande oportunidade para reflexão e conscientização de nossas comunidades sobre o tráfico de pessoas, colocando em evidência os perigos e situações a que todos estão sujeitos. Oferece também, algumas formas de preveni-lo e combatê-lo.

Tráfico de pessoas: o que é?

A Organização das Nações Unidas (ONU), no Protocolo de Palermo (2003), definiu o tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”.
De acordo com a ONU, no mundo, são mais de 2 milhões de pessoas exploradas no tráfico, destas 30% são crianças (ONU / 2013) e  o tráfico de pessoas movimenta anualmente 32 bilhões de dólares. Desse valor, 85% provêm da exploração sexual. No Brasil, o Ministério da Justiça divulgou um amplo relatório, onde apresenta um panorama global sobre o tráfico de pessoas no Brasil, abordando especialmente a ação dos traficantes e o destino das vítimas. 

O direito de “ir e vir” e o tráfico humanocartaz campanha da fraternidade

Muitos se perguntam: como identificar se a pessoa está em situação de mobilidade, ou seja, exercendo seu direito de “ir e vir”, ou se está sendo vítima de tráfico?
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça: “há tráfico de pessoas quando a vítima é retirada de seu ambiente, de sua cidade e até de seu país e fica com a mobilidade reduzida, sem liberdade de sair da situação de exploração sexual ou laboral ou do confinamento pararemoção de órgãos ou tecidos. A mobilidade reduzida caracteriza-se por ameaças à pessoa ou aos familiares ou pela retenção de seus documentos, entre outras formas de violência que mantenham a vítima junto ao traficante ou à rede criminosa. Os aliciadores, homens e mulheres, são, na maioria das vezes, pessoas que fazem parte do círculo de amizades da vítima ou de membros da família. São pessoas com quem as vítimas têm laços afetivos. Normalmente, apresentam bom nível de escolaridade, são sedutores e têm alto poder de convencimento. Alguns são empresários que trabalham ou se dizem proprietários de casas de show, bares, falsas agências de encontros, matrimônios e modelos. As propostas de emprego que fazem, geram na vítima perspectivas de futuro e de melhoria da qualidade de vida”. Já no tráfico para trabalho escravo, os aliciadores, denominados de “gatos”, geralmente fazem propostas de trabalho para pessoas desenvolverem atividades na agricultura ou pecuária, na construção civil ou em oficinas de costura.

Campanha


Neste ano, a Campanha da Fraternidade quer ir mais além do que as reuniões com famílias e nas paróquias. Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha também nas escolas, foram produzidos materiais informativos voltados aos jovens dos ensinos fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.
A Campanha da Fraternidade 2014 quer mostrar à população em geral a crueldade do tráfico humano, a situação de dominação e exploração das pessoas traficadas, situação esta que rompe com o projeto de vida, na liberdade e na paz, e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus.